quinta-feira, 5 de maio de 2011



"Dentro de mim mora um grito... À noite ele sai com suas garras, à caça de algo para amar. Sou aterrorizada por essa coisa negra que dorme em mim; O dia inteiro sinto seu roçar leve e macio, sua maldade. Nuvens passam e se dispersam. São estas as faces do amor, pálidas, irrecuperáveis? Foi para isso que agitei o meu coração? Sou incapaz de mais compreensão. E o que é isso agora, essa face assassina em seus galhos sufocantes? 
O beijo traiçoeiro da serpente petrifica o desejo. 
 Esses são os erros, solitários e lentos, que matam, matam, matam."
Sylvia Plath.
 texto retirado de ''morangoeestrelas.blogspot.com''

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