sexta-feira, 28 de outubro de 2011



"Beleza, não sei possivelmente não havia, se bem que os braços indecisos atraiassem como água atrai. Havia, sim, substância viva, unhas, carnes, dentes, mistura de resistências e fraquezas, constituindo vaga presença que se concretizava porém imediatamente numa cabeça interrogativa e já prestimora, mal se pronunciara um nome: Eremita.
Os olhos castanhos eram intraduzíveis, sem correspondência com o conjunto do rosto.
 Tão independêntes como se fosse plantados na carne de um braço,
e de lá nos olhassem abertos, úmidos.
Ela toda era de uma doçura próxima as lágrimas."
Livro "felicidade clandestina", clarice lispector, página 117.

domingo, 9 de outubro de 2011


"Ô minha filha, as suas dores não são as maiores do mundo e nem vão ser. Sacode a poeira. Toma um banho de rio. Abre essas asas. Grita alto, chora baixo.
 Pula alto e cai de cara. Desenha toda a beleza do mundo.
 Compra uma caixa de lápis de cor e sai aí colorindo a vida."
 tati.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Junta teus livros todos, soque-os no baú do porão e os deixe por fim. Vá viver ─ desprendida ─ daquilo que te cola à terra. Tens asas? Voe. Não as possui? Ora, invente-as.
 Garota do Lago.

“- Ouviu, menina? Nessa vida você tem sorte, tem muito amor ao seu redor. Você não consegue ver? Cultiva, sua boba. Cultiva e colhe flores bonitas. Perfumadas… Cultiva!”
tati.

sábado, 1 de outubro de 2011

eu continuo


(...) sem saber que maravilha a vida poderia me reservar se eu não me protegesse tanto.
Tati Bernardi.

você ainda tem medo baby, mas agora você realmente está saindo do casulo, aos poucos
com muito sacrifício, espero voltar para dizer que consegui :)
2023