segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Eu oro baixinho e peço:


(...) Deus, tira essa amargura do meu peito. Eu não quero ser pessimista. Não quero achar que a realidade é mesmo essa, onde todos se beliscam e escondem. Eu oro baixinho e digo que não quero essa revolta que, de uma hora pra outra, se revela aqui. Quando eu penso que já foi. Não quero olhar pra trás e sentir raiva pelas quedas. Quero entender que todos erram e aceitar que o mundo tá cheio de gente ruim, mesmo. Ora, é difícil aceitar isso. Então eu oro porque eu não quero desacreditar do amor. Eu não quero ter um coração desorientado, medroso. Eu oro e peço: Deus, que meu peito cicatrizado sempre tenha espaço pra coisas novas e verdadeiras.
A menina e o violão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário