Minha mãe acha que é um traço falho do meu caráter, os
amigos definem como fraqueza,
a comunidade psíquica vê isso que eu tenho como
uma espécie de colecionismo afetivo,
uma doença. Gosto de chamar de Síndrome de
Dom Quixote.
Uma espécie de bloqueio que me impede de qualquer ascensão pessoal
e profissional.
Por mais que eu trabalhe, por mais que eu me ache bom no que
faço, e por mais que as pessoas endossem isso, há sempre uma voz em mim.
E não
é humildade. É um trauma, dos grandes.
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